quarta-feira, 30 de março de 2011

A Logística no Brasil


Tanto com a abertura da economia, quanto o fenômeno da globalização propiciaram às empresas brasileiras a buscarem novos referenciais para sua atuação, inclusive referentes à logística. Mesmo que a passos tímidos estamos avançando neste setor tão fundamental à gestão de uma empresa. O quadro que representa o estágio de desenvolvimento e eficiência das empresas no Brasil com relação à logística é o seguinte:

*Outras operam na segunda fase, orientando seus esforços à terceira fase; são as empresas que estão buscando estreitar suas relações com seus fornecedores e inclusive, adotando um planejamento mais integrado de suas operações.

*As que já estão na quarta fase, é possível observar a integração estratégica otimizada entre todos os participantes da cadeia de suprimentos, já aparecendo movimentos mais complexos e desenvolvidos com os sistemas de informação específicos; mas ainda um tanto incipientes.

Mas vale ressaltar que mesmo nos Estados Unidos, um dos países pioneiros no setor logístico, existe ainda muitas empresas que operam nas primeira e segunda fase.

Existem dois grandes empecilhos à possibilidade de que as empresas brasileiras e o próprio país evoluam de forma mais célere no setor de logística, estes sendo a estrutura organizacional e a falta de infra-estrutura.
Com relação à estrutura organizacional é que a maior parte de nossas empresas ainda são geridas através do modelo clássico de gestão, claro que com algumas inovações e até mesclas de outros modelos mais contemporâneos de gestão. Mas imperando ainda a departamentalização e cada setor acaba mantendo relações mais próximas com outros setores afins à suas atividades. No caso do setor logístico:

*Manufatura, finanças, vendas, marketing, transporte e armazenagem.
Não existindo a visão sistêmica do processo logístico como um todo, que por sua vez deve ser integrado a todos os setores da empresa.


Já a questão da infra-estrutura em nosso país, é um dos principais entraves atuais, ligado diretamente ao quadro econômico favorável que estamos vivenciando. Passando a ser um grande problema para o governo atual, já que as demandas estão cada vez maiores, mas a estrutura funcional de nosso país se mantém quase que inalterada. Afetando e muito o desenvolvimento da logística em nosso país, pois mesmo que contemos com excelente apoio e suporte da tecnologia mais eficiente e desenvolvida, está pode se tornar ineficiente pelo estado de nossos meios de distribuição, rodoviário, portuário, ferroviário (praticamente ausente este canal de distribuição), aviário (também muito aquém das necessidades tanto para atender as importações, quão as exportações).
E com estes pontos, mesmo que os gestores continuem investindo em máquinas, equipamentos e sistemas de informação de última geração, estes sofrem com as barreiras existentes em seu próprio país.


                                                        


 





segunda-feira, 21 de março de 2011

Logística reversa


 

Logística reversa é uma ferramenta de gestão tão complexa e importante quão a própria cadeia de abastecimento integrada. Ela se ocupa do processo de retorno de um produto/mercadoria por razão de defeito ou alguma outra falha (às vezes até mesmo por falhas na logística, quanto à demora na entrega, por exemplo).

Sendo necessário haver uma relação de parceira entre empresa- fabricante, fornecedores, e distribuidores- varejistas, pois a eficiência e eficácia no processo reverso da logística garantirão a satisfação do cliente final, ao responder rapidamente a devolução de um produto, deixando-o seguro do respaldo da empresa fabricante.

Além deste ponto fundamental de uma resposta pró- ativa com relação às devoluções a logística reversa é responsável por gerenciar o reaproveitamento dos produtos devolvidos (minimizando os prejuízos, e até mesmo tendo lucro neste processo), através do recondicionamento e recolocando-os no ponto de venda; ou na remoção de componentes com maior valor agregado. 

 Quando não é possível este reaproveitamento a gestão da logística reversa fica também com a importante função de descartar estes produtos de forma adequada com relação aos impactos ambientais. Portanto a logística reversa e seu resultado sócio- ambiental positivo faz desta ferramenta de gestão uma arma competitiva das organizações que adotam esta prática.


 



                  



segunda-feira, 14 de março de 2011

Cadeia de Suprimentos Integrada

A Supply Chain (SCM), ou cadeia de abastecimento de suprimentos é uma forma organizada de perceber os processos envolvidos, que geram valor para o cliente final de um produto, onde quer que ele esteja sendo fabricado, na própria empresa, ou também no caso da terceirização. Esta forma de gestão organizada de todos os processos com relação a fabricação de um determinado produto, é uma resposta coordenada e dinâmica às demandas deste mercado globalizado atual. Sendo que esta é uma ferramenta da logística empresarial, que busca a eficiência desde o abastecimento de matéria- prima (através de verdadeiras relações de parceria com os fornecedores), até mesmo a otimização da produção do produto, e claro até ao seu destino final, que é representado pelos consumidores. Esta norma forma de gestão, é na verdade uma conclusão de um estudo prévio de que por vivermos um momento extremamente competitivo, somente estreitando o relacionamento com as diversas “partes” envolvidas é que a gestão do negócio de cada empresa, poderá alcançar o êxito de satisfazer o cliente final. Do contrário à logística empresarial, trabalhando com uma visão rasa e superficial da gestão por processos, encontrará somente o insucesso de todo um esforço dos demais setores da organização. E mesmo sendo o setor responsável por minimizar ao máximo os custos operacionais da organização, estará pagando muito pela quase certeira insatisfação do consumidor final.


                                                    


sexta-feira, 11 de março de 2011

Operadores Logísticos (PSL´S)


      
Muitas empresas atualmente têm recorrido a prestadores de serviços logísticos, no Brasil estes são oriundos do setor de transporte rodoviário. Operador Logístico é o prestador de serviços logísticos, que tem sua competência reconhecida em atividades logísticas; costuma desempenhar funções que abarcam todo o processo logístico de uma empresa cliente ou apenas parte deste processo.

De acordo com a ABML (Associação Brasileira de Movimentação e Logística), um Operador Logístico é definido por:
Operador logístico é o fornecedor de serviços logísticos especializado em gerenciar todas as atividades logísticas ou parte delas nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos, e que tenha competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades consideradas básicas: controle de estoque, armazenagem e gestão de transporte.

Uma das principais razões para que uma empresa tome a decisão de terceirizar a sua logística empresarial é a busca pela redução de custos. Outra importante razão para que empresas brasileiras definam pela terceirização de seus serviços logísticos é pelo desejo de melhorarem o nível do serviço oferecido, através das competências do prestador de serviços.

Existem dois grupos básicos de prestação de serviços logísticos, e estes geram um terceiro denominado híbrido.

*PSL´S baseados em ativos: são as empresas que possuem ativos tangíveis (próprios ou alugados) e oferecem outros serviços logísticos como uma compainha de armazém que pode fornecer serviços de embalagem, etiquetagem ou montagem final; (prestação de serviço mais     “braçal”).
*PSL´S focados na administração e na informação: são empresas baseadas na administração de atividades que geralmente não detêm ativos tangíveis, mas fornecem a seus clientes recursos humanos e sistemas para administrar toda ou parte das suas funções logísticas; (prestação de serviços mais “intelectual”).
*Híbrido ou integrado: corresponde ao PSL que oferece os serviços logísticos físicos e administrativos ao mesmo tempo.

É fundamental destacar que antes da tomada de decisão pela terceirização de serviços logísticos, a empresa deve realizar um plano estratégico e definir quais serão as ferramentas mais adequadas para medir o desempenho do PSL escolhido para a delicada tarefa de gestão logística. Ressaltando a igual importância de construir uma relação de verdadeira parceria com o prestador de serviços logísticos, já que esta relação deve ser de parceria, pois o resultado desta união deve estar focado na satisfação do cliente final.