quinta-feira, 28 de abril de 2011

Etapas do processo Logístico


Podemos perceber a logística como a administração integrada de materiais com a distribuição física, ou seja, as duas principais etapas do processo logístico empresarial.

Ressaltando que as referidas etapas precisam de atividades logísticas muito semelhantes, para não dizer iguais; diferindo apenas no fato de o suprimento lidar com matérias-primas e a distribuição física, com os produtos acabados (elaborados).

O processo logístico possui três etapas:

*o suprimento;

*a produção;

*a distribuição física, que “abraça” várias atividades interdependentes.

As atividades de distribuição físicas mais relevantes são:

*projeto, especificando métodos de produção dos produtos (PLANEJAMENTO);

*programação;

*processamento de pedidos;

*fabricação;

*gestão de estoques;

*controle de qualidade;

*manutenção;

*transporte/expedição.

Vê-se que os processos logísticos e seus desdobramentos são dependentes de um planejamento estratégico para que atinjam um dos principais objetivos da logística empresarial: enxugar os custos!






terça-feira, 19 de abril de 2011

A origem da Logística


A atividade logística teve origem nas operações militares, quando grandes exércitos eram deslocados a distâncias consideráveis, e para conquista de seus objetivos estes permaneciam por longos períodos em terras longínquas. A sua prática mais remota é da época dos gregos, sendo aperfeiçoada por Napoleão Bonaparte, embora ainda não fosse objeto de estudo. Foi ensinada pela primeira vez, na segunda metade do século XIX nos Estados Unidos da América, já que era um país muito ambicioso, disposto a se transformar em uma grande potência.

Os generais através de um planejamento estratégico tiveram que desenvolver na “marra” esta ciência, ao ser necessário além do deslocamento dos exércitos, no local certo, no momento preciso – já que as possíveis falhas nesta logística significavam perda de contingente, ou seja, de vidas-, assim como o transporte de armamentos, suprimentos, e até mesmo a equipe militar de médicos. 

Nota-se desta forma que o planejamento prévio é fundamental para que a logística já na época das grandes guerras, fosse um apoio real diante da tomada de decisão de um general.

Antes além dos altos custos das operações militares, havia o custo incalculável da perda de vidas, que eram os responsáveis pelo sucesso ou não de uma investida militar.

Hoje nas organizações temos a logística mais desenvolvida e integrada em toda a sua cadeia, sendo a grande responsável pela diminuição de custos, tornando-se assim uma ferramenta para tornar as empresas verdadeiramente competitivas.

Uma logística isolada dos demais departamentos empresariais, ou ainda reativa e não proativa torna este setor empresarial ineficaz, impedindo uma evolução da empresa como um todo. 

Este é o pedido para os gestores, fazer uma reavaliação da logística atual, renovando ou melhorando o planejamento desenvolvido, para que este setor desempenhe todo o potencial que lhe compete.

Afinal o que adianta investir em máquinas e equipamentos de última geração, informatizar este setor, se não houver a integração dos processos logísticos?



                                         A logística das grandes guerras.



                                     Integração da logística empresarial.





terça-feira, 12 de abril de 2011

Investimentos nos Portos de Santa Catarina


Estão sendo investidos R$539 milhões na ampliação da infra-estrutura dos Portos no estado de Santa Catarina, esta notícia é animadora, pois com a ampliação dos calados dos Portos de Itajaí, Navegantes, Imbituba e São Francisco do Sul será possível receber mais containers por navio; o que permitirá que a logística de nosso estado seja mais eficaz e rápida, tanto no recebimento de cargas, como quando formos exportar.

Outra notícia (positiva) vinculada à economia de Santa Catarina está relacionada à abertura do governo chinês para o consumo de carnes suinícolas, como nosso estado é referência na produção deste tipo de carne, o acordo de abertura entre os dois países refletirá um aumento considerável nas exportações. E com as melhorias na infra-estrutura de nossos portos, auxiliarão o processo logístico quão às exportações, já previstas para o segundo semestre deste ano.

São indiscutíveis as boas notícias que pairam no quadro econômico atual do Brasil e também do nosso Estado, mas uma questão macroeconômica é ligada ao crescimento muito positivo, a falta de infra-estrutura no país com relação a todos os modais logísticos. Sendo este um dos maiores vilões do crescimento econômico enfrentados pelo Governo, pois embora haja um importante investimento nos Portos de Santa Catarina, por exemplo, é ainda uma ação paliativa, pois as rodovias, aeroportos e ferrovias estão estagnados diante do aumento muito representativo de negociações do Brasil com outros países. 

Por mais que os empresários brasileiros invistam em tecnologia, ampliando sua capacidade de produção para atender às demandas do mercado, acabam não alcançando os resultados desejados pela ausência de infra-estrutura em nosso país.
Para que nosso quadro econômico continue positivo, urge a necessidade de investimentos para ampliar e melhorar a estrutura de transportes em nosso país.

Antes de investir em máquinas e equipamentos é aconselhável refletir se a viabilidade da compra é a melhor escolha, ou se a locação é mais interessante, por razão da ocilação da demanda mercadológica.







quarta-feira, 6 de abril de 2011

Embalagem como vantagem logística.

A embalagem de um produto não possui unicamente as funções de proteger e transportar. Ela possui outras várias funções, mais amplas e complexas:

*ser funcional, visando facilitar a utilização de seu conteúdo;

*acondicionar adequadamente, objetivando estender a validade do produto;

*identificação e informação, a respeito do produto;

*formar e tornar consistente uma imagem, relacionando à marca empresarial;

*promoção e vendas;

*atribuir valor, à marca.

Ou seja, a embalagem é definida como um sistema, o qual possui várias funções técnicas e comerciais, tendo como objetivo acondicionar, proteger (desde o processo de fabricação até o consumo), informar, identificar, promover e finalmente vender um produto.

E com isso o departamento de logística participa ativamente do processo de criação e desenvolvimento da embalagem, dividindo a responsabilidade com o departamento de marketing; já que é a logística o setor que “enxuga” os custos ao máximo. Inclusive é imprescindível a integração destes dois departamentos organizacionais, visto que, a logística saberá o que funciona como embalagem a respeito da acomodação dos produtos em pallets nos armazéns, e também com relação ao transporte, da quantidade máxima dos produtos em Containers. Todos estes pontos são analisados e influenciados pelo maior custo, ou diminuição de custos, no planejamento e tomada de decisão da logística empresarial. 

Enfim até mesmo o transporte interno e otimização de produtividade dos operadores de empilhadeiras e outros equipamentos, são influenciados diretamente de acordo com o formato, tamanho e funcionalidade de uma “simples” embalagem.

Esta reflexão mais detalhada acerca das embalagens é fundamental a todas as organizações como uma ferramenta de gestão de custos, pois ao pensar nos percalços enfrentados com relação à armazenagem e transporte de um produto, os gestores logísticos interferem primorosamente, oferecendo saídas logísticas que farão à sua organização diminuir seus custos de forma expressiva. A integração entre os vários setores organizacionais são hoje essenciais à competitividade de uma organização. 


                                       Embalagens: um desafio Logístico!